domingo, 23 de setembro de 2012

Aula complementar 6º Ano - Vol. 3
 Ginástica Artística



Introdução

A ginástica artística, também conhecida no Brasil como ginástica olímpica, é uma das modalidades da ginástica. Por definição, a palavra ginástica vem do grego gymnastiké e significa - "A Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade". O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos são aplicados com objetivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc.

Histórico

Historicamente, enquanto forma de prática física, a ginástica surgiu na Pré-História. Contudo, veio a se tornar uma modalidade esportiva apenas em 1881, em escolas alemãs tipicamente masculinas. Desse modo, a ginástica artística sagrou-se como a forma mais antiga do desporto e em decorrência disto, sua história é constantemente confundida com a da ginástica em si, o que não fere sua evolução artística individual posterior. Mais tarde, em 1896, até então praticada somente por homens, passou a ser um esporte olímpico, e em 1928 as mulheres puderam participar nos seus primeiros Jogos. No ano de 1950, a ginástica passou a ser praticada – nos aparelhos – da forma como se conhece hoje. Apesar de despontar para o mundo como um esporte inicialmente masculino, a ginástica tornou-se uma prática mais ativa entre as mulheres. Em decorrência disso, os eventos artísticos femininos tornaram-se mais disputados, admirados e destacados entre todas as modalidades do esporte.
 As apresentações da ginástica artística são individuais - ainda que nas disputas por equipes -, possuem o tempo aproximado de trinta a noventa segundos de duração, são realizadas em diferentes aparelhos - sob um conjunto de exercícios - e separadas em competições femininas e masculinas.
Os movimentos dos ginastas devem ser sempre elegantes e demonstrarem força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo.

Movimentos da Ginática Artística

Abertura: Ação muscular de extensão da articulação dos quadris.
Avião: Posição de equilíbrio típica da trave, em que o ginasta mantém uma perna no chão e eleva a outra para trás, com os braços abertos. Exige força, flexibilidade e equilíbrio.
Carpada: As pernas estendidas formam um ângulo com o tronco. É possível também ter uma posição carpada de pernas afastadas.
Estendida: O corpo deve estar em linha reta, sem nenhum ângulo.
Flic-Flac: Movimento preparatório para acrobacias. O ginasta levanta os braços esticados ao mesmo tempo em que seus pés deixam o solo, usando um grande impulso dos ombros. Pode ser executado para frente ou para trás.
Grupada: Todas as partes do corpo se flexionam e se aproximam de ponto central corporal. As pernas devem estar flexionadas e a testa deve tocar o joelho.
Parada de mãos: Exercício mais básico da ginástica artística. O corpo deve permanecer na linha do pulso. Dedos afastados permitem melhor equilíbrio.

Aparelhos

Cavalo com alça       
Argolas
Barras Paralelas
Barra fixa
Barras assimétricas
Solo


Brasil

O Brasil, entre as nações lusófonas, destaca-se no meio gímnico pelo crescente aperfeiçoamento e práticas nacionais. Os brasileiros já participaram em finais olímpicas por equipes, tanto com a seleção masculina quanto com a feminina. Entre seus ginastas de destaque estão nomes como Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Jade Barbosa e Diego Hypólito. Internacionalmente, a nação, até 2011, conquistou nove medalhas em Mundiais, sendo três de ouro, três de prata e três de bronze, das quais sobressaíram-se os ouros de Hypólito e dos Santos nos exercícios de solo. Nos jogos olímpicos de Londres, o brasileiro Arthur Zanetti ganhou a primeira medalha olímpica individual - de ouro - para o país no esporte durante sua execução nas argolas; e Sérgio Sasaki ficou entre os dez melhores ginastas que competiram em todos os aparelhos.

Registro dos alunos: Imagens








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